
O estado de saúde da jovem Juliana Leite Rangel, baleada na última terça-feira (24/12) por um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF), segue gravíssimo, mas com uma pequena evolução. O dreno foi retirado.
Thiago Resende, diretor do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde Juliana está internada, afirmou nesta sexta-feira (27/12) que o equipamento foi retirado do cérebro da jovem porque cessou a secreção que havia sido causada pelo impacto do tiro no crânio. A jovem segue estável, em coma induzido no CTI da unidade, sem previsão de alta.
O tiro atingiu a lateral esquerda do crânio. Resende disse que o projétil não atingiu diretamente o cérebro, mas foi necessária a realização de uma cirurgia para a retirada dos fragmentos do crânio. O diretor divulgou imagens de uma tomografia que mostra o local exato do impacto.
A família não irá transferir a jovem. Os pais de Juliana descartaram a possibilidade de pedir que ela seja atendida em uma unidade particular neste primeiro momento. O hospital Adão Pereira Nunes é referência em trauma no Estado do Rio.
O caso
Juliana foi baleada na Rodovia Washington Luiz, em Duque de Caxias, na última terça-feira (24). Ela ia a uma comemoração de Natal com familiares em Niterói. Ela estava no carro com outros quatro parentes. O pai, que dirigia o carro acertado, também foi atingido no dedo. A família cogita entrar com um processo contra a União por danos morais e materiais.