A nova gestão de David Almeida em Manaus traz uma equipe marcada por nomes envolvidos em escândalos, prisões e investigações. Entre os escolhidos para auxiliá-lo no segundo mandato estão figuras polêmicas com históricos de acusações graves.

Dentre os integrantes desse time, destaca-se Sabá Reis, secretário da Semulsp, investigado na “Operação Dente de Marfim” por suspeita de envolvimento em um esquema irregular com a empresa Mamute Conservação, Construção e Pavimentação Ltda. Segundo o MPF, a empresa faturou mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos, e há indícios de corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Conversas interceptadas apontam tratativas suspeitas entre Sabá Reis e Carlos Edson de Oliveira Júnior, da Mamute.

Outro nome controverso na equipe é Jender Lobato, presidente da Manauscult. Ele foi preso em 2020 sob acusação de fraudar uma licitação de transporte escolar em Presidente Figueiredo. No mesmo ano, quando presidia o Boi Caprichoso, também foi detido durante uma operação da Polícia Federal que investigava fraudes no setor.

A lista inclui ainda o deputado Saullo Vianna (UB), que foi preso em 2018, logo após ser eleito, por suspeitas de corrupção ativa e passiva, associação criminosa e violação de sigilo funcional ao repassar informações privilegiadas do TRE.

Já na Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Fransuá Mattos, ex-vereador, também carrega um histórico polêmico. Em 2018, foi acusado de agredir a namorada, que teria se recusado a participar de uma orgia.

Mesmo com essas graves acusações, David Almeida mantém sua equipe, composta por figuras que já enfrentaram a Justiça.