O Ministério Público do Chile acusa o regime de Nicolás Maduro de envolvimento no assassinato do ex-militar venezuelano Ronald Ojeda, opositor do governo chavista. Segundo a investigação, Ojeda foi sequestrado, torturado e morto em março de 2024 pela facção criminosa Tren de Aragua, ligada ao PCC. O caso levou ao indiciamento de 19 pessoas.

Uma testemunha revelou aos promotores que o mentor do crime seria Diosdado Cabello, ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela e aliado próximo de Maduro. Até o momento, o governo venezuelano não se pronunciou sobre as acusações.

Os Estados Unidos oferecem uma recompensa de R$ 150 milhões pela captura de Cabello, o mesmo valor colocado pela captura de Maduro.

Ojeda, preso em 2017 por se opor ao regime, fugiu da prisão e passou a denunciar torturas cometidas pelo governo chavista. Em 2023, obteve asilo político no Chile, onde continuou suas denúncias, inclusive na ONU.

A Justiça chilena garantiu que a investigação seguirá com celeridade até a identificação do mandante do crime.