
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comparou o Brasil à Venezuela nesta quarta-feira (19), após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) junto a outras 33 pessoas. Eles são acusados de crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa armada.
Em publicação no X (antigo Twitter), Bolsonaro afirmou que a estratégia de acusar líderes da oposição “não é nova” e acusou regimes autoritários de criar inimigos internos para justificar perseguições, censura e prisões arbitrárias. Ele citou Venezuela, Nicarágua, Cuba e Bolívia como exemplos dessa prática.
“É assim na Venezuela, onde Chávez e Maduro acusavam oposicionistas de golpistas. É assim na Nicarágua, em Cuba e na Bolívia. A cartilha é conhecida: fabricam acusações vagas, se dizem preocupados com a democracia ou com a soberania, e perseguem opositores, silenciam vozes dissidentes e concentram poder”, escreveu.
Bolsonaro também declarou que “o mundo está atento” e que seguirá denunciando a situação no Brasil. No fim da publicação, afirmou que o país “triunfará mais uma vez”.