
Há 5 anos, em 11 de março de 2020, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom, declarou que o mundo estava enfrentando uma nova pandemia. Naquela quarta-feira, a doença originada em Wuhan, China, já se espalhava globalmente. Na ocasião, 125 mil casos estavam confirmados, com 5 mil mortes em 114 países. O Brasil registrava 52 casos positivos de covid-19, uma doença que logo se tornaria parte do cotidiano de todos.
Jarbas Barbosa, diretor da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), destacou a preocupação com a sobrecarga dos hospitais, enquanto Natália Pasternak, professora da Universidade de Columbia e presidente do Instituto Questão de Ciência, enfatizou a importância da declaração da OMS para engajar a comunidade internacional.
Com o avanço da pandemia, escolas fecharam, trabalhadores passaram para o home office e o comércio ficou vazio. O Ministério da Saúde publicou medidas de combate à covid-19, como o isolamento e a quarentena obrigatória para os infectados, com a recomendação “Se puder, fique em casa”. Porém, a estratégia foi logo questionada, inclusive pelo então presidente Jair Bolsonaro.
Ao longo da crise, o Ministério da Saúde teve quatro ministros em menos de um ano: Luiz Henrique Mandetta, demitido em abril de 2020 por insistir no isolamento; Nelson Teich, que permaneceu menos de um mês no cargo; o general Eduardo Pazuello, que assumiu em setembro de 2020 e ficou até março de 2021; e Marcelo Queiroga, que tomou posse como ministro em março de 2021.