Um juiz federal dos Estados Unidos decidiu nesta sexta-feira (18) que o julgamento do rapper Sean Combs, conhecido como P. Diddy, seguirá conforme o previsto, com a seleção do júri marcada para o dia 5 de maio. A defesa do artista havia solicitado um adiamento de dois meses, após o Ministério Público de Nova Iorque ampliar as acusações contra ele, que agora somam cinco, incluindo crimes de tráfico sexual e crime organizado.

O juiz Arun Subramanian negou o pedido durante uma audiência, apontando que não estava claro o motivo para a necessidade de mais tempo. Além disso, ele permitiu que parte da série documental “Fall of Diddy”, que contém depoimentos de uma ex-funcionária e uma ex-parceira do rapper, fosse usada como evidência, apesar dos esforços da defesa para bloquear isso.

Diddy, preso sem direito a fiança desde setembro de 2024, se declarou inocente das acusações de tráfico sexual e transporte para fins de prostituição, que envolvem uma vítima não identificada. O artista deve comparecer novamente ao tribunal no dia 25 de abril.