Nesta segunda-feira (28), a possível adoção de um uniforme vermelho como segundo modelo da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo de 2026 gerou ampla repercussão e críticas nas redes sociais. A informação foi divulgada pelo site especializado Footy Headlines e pegou os torcedores de surpresa, já que a cor tradicional da segunda camisa é azul desde 1958.

A principal controvérsia envolve o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O regulamento vigente, de 2017, estabelece no Capítulo III, artigo 13, inciso III, que os uniformes da Seleção devem se restringir às cores da bandeira nacional: verde, amarelo, azul e branco.

Embora o texto permita variações climáticas e o uso de modelos comemorativos — como a camisa preta usada em homenagem a Vinícius Júnior no amistoso contra a Espanha em 2024 —, a inclusão de uma cor sem vínculo com a identidade nacional, como o vermelho, dependeria de aprovação da diretoria da CBF.

A escolha provocou a indignação de figuras públicas, como o narrador Galvão Bueno, que criticou duramente a decisão em um vídeo:
— Apareceu alguém para cometer aquilo que eu digo ser um crime. A camisa azul vai deixar de existir e será substituída por uma camisa vermelha. O que isso tem a ver com a história…? Isso é uma ofensa sem tamanho ao futebol brasileiro! — declarou.