
O cantor Diego Damasceno de Souza, suspeito de agredir brutalmente a namorada Karine Milena, será solto por falta de provas — um absurdo que escancara a falha do sistema em proteger as vítimas. A agressão aconteceu na noite de 6 de abril, no bairro Parque 10, zona centro-sul de Manaus, e mesmo com os relatos e evidências da mulher ferida, a Justiça decide liberar o agressor.
O Ministério Público, que deveria zelar pela justiça, alegou “ausência de provas suficientes” e pediu a absolvição do cantor. A decisão exige o imediato cumprimento do alvará de soltura, como se a violência física e psicológica sofrida por Karine pudesse simplesmente ser ignorada.
Karine Milena, vítima visivelmente abalada, denunciou que Diego a agrediu enquanto dirigia, após discutir por ciúmes sobre um simples trabalho dela em que ela precisou dançar. Ela teve três dentes quebrados, e não foi a primeira vez: outras agressões, documentadas, já ocorreram durante o relacionamento.
Depois de tudo isso, ao chegar no condomínio, o agressor ainda pediu que ela se “limpasse” por estar toda ensanguentada — uma cena chocante de desumanidade.
Esse caso expõe a dura realidade: quem sofre violência muitas vezes é deixada à própria sorte diante da impunidade. É revoltante ver que, apesar das evidências e do histórico, o agressor pode ser liberado por “falta de provas”