
Nesta terça-feira (10), a Suprema Corte da Argentina rejeitou um recurso da ex-presidente Cristina Kirchner e confirmou sua condenação a seis anos de prisão por corrupção, além da inelegibilidade permanente. Com a decisão, ela pode ser presa a qualquer momento, embora tenha direito de solicitar prisão domiciliar por ter mais de 70 anos.
Kirchner foi condenada por favorecer uma empreiteira na província de Santa Cruz, cujo proprietário venceu 51 licitações entre 2003 e 2015 — muitas delas nunca executadas. O esquema causou prejuízo estimado em US$ 1 bilhão aos cofres públicos.
Em discurso após a decisão, Cristina Kirchner alegou ser vítima de perseguição política, atacou o presidente Javier Milei e chamou os juízes responsáveis pela condenação de “fantoches”.