Após forte pressão da população e intensa repercussão nas redes sociais, a Prefeitura de Manaus correu para tapar, na manhã desta segunda-feira (23), o buraco na avenida Djalma Batista que causou a morte da biomédica Geovana Ribeiro da Silva, de 29 anos, e de seu bebê, no domingo (22).

Em menos de meia hora, o local que tirou duas vidas foi coberto com uma camada de asfalto, levantando questionamentos sobre a falta de ação preventiva da gestão municipal. A rapidez da intervenção escancarou que o problema poderia ter sido resolvido muito antes da tragédia.

Até o momento, a Prefeitura de Manaus não se pronunciou oficialmente sobre a falta de manutenção na via, mesmo após questionamentos enviados pela imprensa.

O acidente

Segundo relatos preliminares, Geovana estava na garupa da motocicleta conduzida por João Vitor, seu companheiro. O casal seguia no sentido bairro-Centro quando, ao passar pela altura de uma academia da região, a moto atingiu o buraco. João perdeu o controle do veículo e os dois foram arremessados ao chão.

Geovana bateu com a cabeça em uma árvore e morreu ainda no local. Equipes do Samu tentaram salvar o bebê, mas não houve sucesso. João sofreu ferimentos, mas sobreviveu.

O caso será apurado pela Polícia Civil do Amazonas, que deve investigar as circunstâncias do acidente e a responsabilidade do poder público diante da falta de manutenção da via.