
Miguel Oliveira, conhecido nas redes como “profeta mirim” ou “pastor mirim”, retornou ao púlpito após quase dois meses afastado. Em abril deste ano, o adolescente de 15 anos teve suas pregações suspensas pelo Conselho Tutelar devido às polêmicas declarações que causaram forte repercussão nas redes sociais.
Vídeos divulgados pela página “Fala, Farizeu” no Instagram mostram Miguel entrando em um culto na Assembleia de Deus Maranata, em Osasco (SP), a caminho do púlpito, onde retomou suas pregações intensas.
A suspensão foi definida após reunião entre o Conselho Tutelar, os pais de Miguel — Erica e Marcelo — e o pastor Marcinho Silva, líder da Assembleia de Deus Avivamento Profético, igreja onde o jovem pregava. A agenda do adolescente foi cancelada por tempo indeterminado.
Além do afastamento dos eventos, Miguel teve o uso do Instagram, com mais de 1 milhão de seguidores, bloqueado temporariamente, impedindo suas pregações e revelações por lives. Ele também foi retirado do ensino à distância e precisou retornar às aulas presenciais.
Na época da suspensão, o jovem enfrentava ataques e ameaças devido ao conteúdo de seus discursos. Um dos vídeos que viralizou mostrava Miguel rasgando exames médicos de uma mulher visivelmente abalada enquanto dizia: “Eu rasgo o câncer, eu filtro o seu sangue e eu curo a leucemia”.