A Disney acumulou um prejuízo estimado em pelo menos R$ 700 milhões com o live-action de Branca de Neve, lançado em 2024. O filme enfrentou controvérsias desde o início, principalmente após a escolha da atriz Rachel Zegler para interpretar a protagonista.

Zegler, que tem ascendência colombiana e pele morena, foi alvo de críticas por não corresponder à descrição clássica da personagem — nomeada “Branca de Neve” por ter a pele “branca como a neve”. A polêmica aumentou quando a atriz passou a criticar o príncipe da animação original, classificando-o como um “perseguidor”, o que gerou reações negativas nas redes sociais e acusações de que ela estaria “militando” sobre um dos maiores clássicos da Disney.

Outro ponto de tensão envolveu a convivência de Zegler com Gal Gadot, que interpretou a Rainha Má. A relação entre as duas atrizes teria sido afetada por divergências políticas, já que Rachel se posicionou abertamente a favor da Palestina, enquanto Gal, israelense, defende seu país em meio ao conflito no Oriente Médio.

O filme também desagradou o público ao alterar elementos centrais da história original. Em vez de escalar atores com nanismo para viver os sete anões, a Disney optou por substituí-los por personagens criados em CGI. Inicialmente, alguns atores já haviam sido contratados para os papéis, mas foram dispensados após a mudança criativa.

Com todas essas controvérsias, a repercussão em torno do longa se tornou majoritariamente negativa. Muitos usuários nas redes sociais convocaram um boicote, e a bilheteria não alcançou as expectativas, resultando em mais um fracasso financeiro para o estúdio.