
Brasil – Uma tragédia marcou o domingo (13) em Betim, cidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Uma menina de 12 anos perdeu a vida após complicações graves decorrentes de um parto de emergência. Grávida de oito meses, ela havia sido internada dois dias antes no Centro Materno-Infantil (CMI) do município. Conforme informou a administração municipal, o quadro clínico da jovem era extremamente delicado no momento da internação, o que levou os profissionais de saúde a anteciparem o parto.
O que houve com ela?
O procedimento foi realizado de forma urgente, mas, mesmo após ser levada imediatamente ao Centro de Terapia Intensiva (CTI), a menina não resistiu. Já o bebê sobreviveu e permanece internado, recebendo cuidados médicos contínuos. Em nota oficial, a prefeitura declarou que “todos os protocolos indicados para o caso foram rigorosamente seguidos” e que os familiares da vítima tinham ciência da gestação e da identidade do pai da criança.
Por se tratar de uma menina com menos de 14 anos, a situação foi classificada como um caso de violência sexual, conforme previsto no Código Penal Brasileiro. Diante dessa condição, o Centro Materno-Infantil comunicou oficialmente o Ministério Público e o Conselho Tutelar no sábado (12), cumprindo as exigências legais para situações semelhantes. Os órgãos competentes agora acompanham o caso e deverão conduzir as investigações necessárias.
Enquanto o recém-nascido permanece sob monitoramento, a prefeitura afirmou que segue oferecendo apoio psicológico e social à família da menina. As autoridades de Betim reforçaram ainda que o caso será tratado com a devida seriedade e que todas as medidas cabíveis serão tomadas para garantir o acompanhamento legal da situação.