Em um discurso firme nesta sexta-feira (1º), durante a sessão de reabertura do Judiciário, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendeu a soberania nacional e garantiu que eventuais sanções estrangeiras não afetarão o andamento dos processos contra os acusados de participar da tentativa de golpe de Estado em 2022.
Moraes ressaltou que o núcleo central, que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), será julgado conforme o rito legal da Corte, sem pressa ou atraso por influência externa.
“O rito processual do STF não será antecipado nem postergado. As sanções serão ignoradas. Este relator continuará os julgamentos de forma colegiada, sem se intimidar com ameaças, venham de onde vierem”, declarou.
O ministro afirmou ainda que, além do grupo ligado a Bolsonaro, os demais núcleos — que somam 31 réus — também serão julgados até o fim do segundo semestre de 2025. “O STF vai dar uma resposta definitiva à sociedade, apontando quem foram os responsáveis pela tentativa de golpe e reafirmando que não admitirá interferências externas”, concluiu.
