A deputada federal Érika Hilton (PSOL-SP) foi flagrada nesta semana usando uma bolsa da grife francesa Balmain, avaliada em R$ 18.375, durante sessão na Câmara dos Deputados. A peça de luxo, identificada como um modelo da linha “Bolson Malmain”, chamou atenção pela discrepância entre o acessório e o discurso político adotado pela parlamentar.

Érika, uma das vozes mais ativas em pautas anticapitalistas e defensoras do socialismo, enfrenta críticas nas redes sociais desde a divulgação da imagem. Internautas e opositores questionam a coerência entre o uso de artigos de alto valor e o compromisso com a luta por igualdade social.

A controvérsia se soma a outros episódios recentes envolvendo a deputada. Nas últimas semanas, ela foi alvo de críticas após participar de um show da cantora pop Beyoncé, e também por ter nomeado profissionais da área de beleza como assessores parlamentares — incluindo maquiadores e stylists.

Procurada, a deputada ainda não se pronunciou sobre o uso da bolsa. O caso reacende o debate sobre os limites entre a vida privada de figuras públicas e o compromisso ético com os valores que defendem.