O STF (Supremo Tribunal Federal) fechou um termo de cooperação com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com esforços para combater a desinformação no Judiciário. Os tribunais vão desenvolver ações que visem esclarecer o funcionamento das instituições e rebater fake news. Presidente do Supremo, o ministro Luiz Fux disse que ataques de desinformação contra o Poder Judiciário representam “atentados contra a democracia”. Também disse que o inquérito das fake news, tocado na Corte, revelou “notícias de atos preparatórios de terrorismos contra o STF”. | Sérgio Lima/Poder360 18.mai.2022

A pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta segunda-feira (25), aponta que 49% dos brasileiros consideram injusta a aplicação da Lei Magnitsky pelo governo dos Estados Unidos contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes. Outros 39% avaliam a sanção como justa.

Apesar da maioria enxergar injustiça na medida, o levantamento mostra divisão quando o tema é o impeachment de Moraes: 46% defendem seu afastamento do Supremo, enquanto 43% são contra. Entre os evangélicos, o apoio ao impeachment sobe para 55%, contra 32% que se opõem.

O recorte eleitoral também evidencia contrastes:

  • Entre eleitores de Lula no 2º turno de 2022, 22% apoiam o afastamento de Moraes e 68% rejeitam.

  • Entre eleitores de Bolsonaro, o apoio chega a 82%, contra apenas 10% que se declaram contrários.

Sobre a Lei Magnitsky, a percepção segue fortemente influenciada pelo alinhamento político:

  • Evangélicos: 49% consideram a sanção justa, 37% injusta.

  • Eleitores de Bolsonaro: 75% veem a medida como justa, 18% como injusta.

  • Eleitores de Lula: apenas 17% consideram justa, contra 72% que a classificam como injusta.

A pesquisa ouviu 2.004 eleitores entre os dias 13 e 17 de agosto. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança, de 95%.