
A disputa entre Estados Unidos e Venezuela ganhou novo peso nesta semana com a chegada de reforços militares norte-americanos ao Caribe. Um cruzador, um submarino nuclear e três destróieres da Marinha dos EUA se posicionaram próximos à costa venezuelana, em meio às crescentes acusações de Washington sobre o envolvimento do regime de Nicolás Maduro com o narcotráfico.
Após breve desvio por causa do furacão Erin, três destróieres da classe Arleigh Burke retomaram a rota para a região. Eles agora contam com o apoio do USS Lake Erie, um cruzador equipado com até 122 mísseis — poder de fogo superior ao dos destróieres, armados com 96 cada um. O USS Newport News, submarino nuclear da classe Los Angeles, também se juntou à operação, trazendo 24 mísseis e torpedos, além de 12 tubos de lançamento para mísseis Tomahawk.
Com esse reforço, a presença militar americana no Caribe aumenta em mais de 50%, superando amplamente as capacidades de defesa de Caracas. Embora o regime possua mísseis antinavio de origem chinesa, russa e iraniana, a superioridade naval dos EUA é evidente.
Na resposta, Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de integrantes da Milícia Nacional Bolivariana, embora apenas 220 mil tenham treinamento militar. Também convocou voluntários para inflar os números e declarou o envio de 15 mil soldados de elite para a fronteira com a Colômbia.