Jojo Todynho rejeitou a proposta de acordo apresentada pelo PT em audiência realizada com a Justiça nesta quinta-feira (18/9). O partido havia sugerido que a influenciadora se retratasse por ter afirmado, sem provas, que teria recebido R$ 1,5 milhão para apoiar a campanha de Lula em 2022.

A declaração de Jojo foi feita em novembro de 2024, durante entrevista ao podcast Brasil Paralelo. Na ocasião, o PT negou a acusação. Gleisi Hoffmann, então presidente do partido, utilizou as redes sociais para desmentir a cantora:

“É mentira deslavada que a campanha eleitoral de Lula tenha oferecido dinheiro para Jojo Todynho, e ela terá de responder por isso. Não houve oferta para ela nem para qualquer outro artista que apoiou voluntariamente. É evidente que as redes da extrema direita exploraram esse tema para desviar a atenção do indiciamento de Bolsonaro e sua quadrilha.”

Pouco depois, o partido ingressou com uma ação penal no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, alegando crime contra a honra e difamação.

A audiência desta quinta teve o objetivo de tentar uma conciliação e evitar o prosseguimento do processo, mas a proposta não foi aceita. Jojo informou em suas redes sociais que recusou o acordo e apresentou uma contraproposta, que também foi rejeitada pelo PT.

O advogado da influenciadora, Bruno Figueiredo, destacou que a frase de Jojo foi uma “fala genérica” e que houve “falta de interpretação de texto”. Segundo ele, na expressão “me ofereceram”, não há sujeito definido.