
No último domingo (2), foi realizada em Manaus a cerimônia fúnebre de Francisco Myller Moreira da Cunha, conhecido como “Gringo”, apontado como uma das lideranças do Comando Vermelho (CV) no Amazonas. Ele foi morto durante a megaoperação policial realizada nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro. O velório, discreto e com caixão fechado, contou apenas com familiares e amigos próximos. Sobre o caixão, havia um terço, uma foto e uma coroa de flores.
Natural de Eirunepé (a 1.160 km de Manaus), Francisco Myller completou 32 anos um dia antes da operação. Mesmo ligado ao crime organizado, sua morte gerou comoção entre familiares e conhecidos, que publicaram mensagens de luto nas redes sociais, como: “Descanse em paz, meu irmão, eterno em meu coração.”
De acordo com a Justiça do Amazonas, Gringo estava foragido desde abril de 2024, após ser condenado a 34 anos e 10 meses de prisão pelos crimes de homicídio e organização criminosa.
A ação policial no Rio de Janeiro deixou nove mortos amazonenses, dos quais seis já foram identificados oficialmente: Francisco Myller Moreira da Cunha (“Gringo” ou “Suíça”), Douglas Conceição de Souza (“Chico Rato”), Waldemar Ribeiro Saraiva (“Fantasma”), Hito José Pereira Bastos (“Dimas”), Lucas Guedes Marques e Cleideson Silva da Cunha (“Loirinho”).
Os outros três ainda aguardam confirmação oficial. Segundo nota divulgada pelas autoridades, 95% dos mortos tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho e 54% eram de fora do estado. Apenas dois laudos foram considerados inconclusivos. As fichas criminais dos suspeitos incluem roubo, tráfico de drogas e execuções.








