
Na última quarta-feira (5), a Justiça do Amazonas atendeu a um pedido do Ministério Público (MPAM) e determinou a suspensão da venda de ingressos para a edição de 2026 do Festival Folclórico de Parintins. A decisão, assinada pela juíza Simone Laurent Arruda da Silva, proíbe a comercialização dos ingressos pela empresa Amazon Best Turismo e Eventos Ltda, tanto em pontos físicos quanto online.
A liminar concede prazo de cinco dias para que a empresa cumpra a ordem e apresente justificativas detalhadas sobre os critérios econômicos e financeiros que levaram ao reajuste dos preços. Em caso de descumprimento, foi fixada multa diária de R$ 50 mil, limitada a 30 dias.
O MPAM apontou aumentos considerados abusivos nos valores dos ingressos, com reajustes que ultrapassariam 200% em relação à tabela de 2025. A ação foi movida pelas promotoras de Justiça Sheyla Andrade e Marina Campos Maciel, que destacaram a falta de transparência da empresa na definição dos novos preços.
Segundo a promotora Sheyla Andrade, uma nova reunião com representantes da Amazon Best está marcada para esta quinta-feira (6), na sede do MP, com o objetivo de buscar um acordo que garanta uma solução para o impasse antes do início das vendas.








