Brasil – O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), uma das vozes mais proeminentes do bolsonarismo, enquadrou a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro (PL-RJ), anunciada na sexta-feira (5).

Segundo Nikolas Ferreira, a disputa pelo Palácio do Planalto deve ser pensada depois; o que importa agora é a luta pela anistia do ex-presidente Jair Bolsonaro: “… A movimentação do Flávio é decisiva pra Anistia. Restam duas semanas. Trabalharemos e lutaremos por isso. Eleições é um segundo passo!”

Como se vê, o nome de Flávio Bolsonaro como representante do bolsonarismo no pleito nacional de 2026 está longe de ser um consenso.

Líder do PT revela esquema bizarro por trás da candidatura de Flávio Bolsonaro à Presidência

Em texto publicado nas redes sociais, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), revelou os motivos que estão por trás da escolha de Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para ser o nome do PL e, consequentemente, da extrema direita na eleição presidencial de 2026.

Para Lindbergh Farias, a escolha de Flávio Bolsonaro era “previsível”: “A escolha do Flávio Bolsonaro é um movimento mais do que previsível da família. Sabem que é praticamente impossível derrotar o Lula, mas querem manter o protagonismo da oposição para o futuro. O nome do Tarcísio seria o beijo da morte para a família Bolsonaro. Os marqueteiros do Tarcísio e do Centrão iriam trabalhar para esconder e construir uma política de apagamento do Bolsonaro. Ele seria esquecido na prisão. Para nós, o nome do candidato é indiferente. O Lula vai ser reeleito presidente porque a vida do povo tá mudando.”

Em seguida, o líder do PT elenca uma série de realizações do governo Lula (PT) que estarão em debate na eleição do ano que vem: “O governo Lula 3 deverá registrar o 3º maior crescimento médio do PIB desde o Plano Real, só atrás do próprio Lula (3,3%). A inflação média é a menor desde o Real (4,4%), temos o menor desemprego da história (5,4%), e já foram criados 4,8 milhões de empregos formais. A renda média do trabalhador atingiu o maior nível da série (R$ 3.507), e a renda domiciliar per capita cresceu quase 70% desde 1995. Em 2024, o Brasil registrou a menor pobreza (26,8%), a menor pobreza extrema (4,8%) e a menor desigualdade da história, com o Gini caindo quase 18%. Não é acaso: os saltos sociais ocorreram de 2003 a 2014 e agora, novamente, de 2021 a 2024, sempre com políticas que colocam o povo como prioridade absoluta.”

Por fim, Lindbergh Farias afirma que o pleito de 2026 será o debate entre o “Brasil do osso” e o “Brasil das oportunidades”: “A disputa será exatamente essa: o Brasil do osso, da fome e da submissão dos Bolsonaros versus o Brasil grande, altivo e de oportunidades que Lula está reconstruindo. Nesse contraste, eles não têm como se sustentar de pé e o país sabe disso.”