ALTAMIRA, PARÁ, BRAZIL: Aerial image of burning in Altamira, state of Pará. (Photo: Victor Moriyama/Greenpeace), Amazon Burning ALTAMIRA, PARÁ, BRASIL: Imagem aérea de queimadas na cidade de Altamira, Estado do Pará. (Foto: Victor Moriyama / Greenpeace)

Não foram apenas o Pantanal e o Cerrado que registraram números expressivos de queimadas no primeiro semestre de 2024; a Amazônia, maior bioma brasileiro, também atingiu um patamar alarmante. Dados do Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), revelam a gravidade da situação.

A Amazônia registrou 13.489 focos de incêndio entre janeiro e junho deste ano, um aumento de 61,7% em relação ao ano passado, quando foram contabilizados 8.344 focos. Esse é o maior número em 20 anos e o terceiro maior da série histórica iniciada em 1998, superado apenas por 2003, com 17.143 focos, e 2004, com 17.340.

Desde 1998, houve mais de 10 mil focos de incêndio na Amazônia no primeiro semestre em apenas quatro anos, três deles durante governos do PT: 2005 (11.652 focos), 2007 (10.565 focos) e 2016 (11.873 focos).

Pantanal e Cerrado: Recordes e Números Históricos

O Pantanal também registrou um recorde histórico de queimadas em 2024, com 3.538 focos entre 1º de janeiro e 30 de junho. Comparado ao ano passado, que teve 167 focos, o aumento foi de impressionantes 2.018%.

No Cerrado, foram detectados 14.583 focos de incêndio entre 1º de janeiro e 8 de julho, o maior número entre todos os biomas brasileiros nesse período. Esse resultado é o pior desde 2010, quando foram registrados 15.118 focos.