O mioma uterino, também chamado de fibroma do útero, é um tumor benigno que pode afetar muitas mulheres. Devido a desordem hormonal é causado um enovelamento das fibras musculares, formando nódulos no útero. O mioma é um problema muito comum e quase silencioso.

O que pode causar o aparecimento do mioma?

As causas são desconhecidas,mas deve-se levar em consideração o histórico familiar, outros fatores que podem aumentar o risco são a obesidade e a nuliparidade (não ter filhos).

O ginecologista e obstetra Thiago Gester, revela que os sintomas mais prevalentes são aumento do fluxo menstrual, dor pélvica, infertilidade e aumento do volume abdominal. Porém que a atenção deve ser redobrada, pois em algumas situações os sintomas não aparecem.

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Diagnóstico do mioma

O diagnóstico do mioma pode ser realizado por meio da ultrassonografia pélvica ou pelo ultrassom transvaginal.

Quando o tumor é pequeno apenas o ultrassom transvaginal pode identificá-lo. Em casos de tumores maiores é importante que seja feito pela via pélvica e pela via transvaginal.

Tipos de miomas

Gester também explicou sobre os três tipos existentes, entre eles: submucoso, subseroso e intramural. “Submucoso – localiza-se na parede interna do útero, podendo afetar o endométrio; Subseroso – localiza-se na parte de fora das paredes uterinas; Intramural está na cavidade muscular, entre as paredes do útero”, explica.

Tenho mioma, isso quer dizer que não posso engravidar ?

O ginecologista pontou que mulheres que possuem algum tipo de mioma podem ter mais riscos de aborto e dificuldades para engravidar, mas que podem procurar por tratamento, feito com medicamentos ou cirurgia.

“Quando falamos em reprodução, as pacientes com mioma possuem mais risco de aborto e um pouco mais de dificuldade de engravidar.  O tratamento pode ser feito por meio de medicamentos hormonais ou cirurgia”, revela.

Quando operar? 

Com um sistema de bisturi elétrico,  os miomas submucosos podem ser retirados com próprio histeroscópio. Normalmente é realizada em ambiente hospitalar, mas pode ser feita ambulatoriamente. O pós-operatório é tranquilo e a maioria das mulheres não sente dor.

“Se não maiores que 5cm, recomendo a cirurgia, caso contrário, não. Desde que eles sejam submucosos e não estejam interferindo na cavidade uterina. Se o volume uterino for muito grande, também costumo indicar a cirurgia”, afirma o especialista.

Fonte: Em tempo