O Corinthians foi condenado pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 33,4 milhões ao empresário Carlos Leite, devido a dívidas relacionadas a comissões de contratos e renovações de jogadores. A decisão foi proferida pelo juiz Douglas Iecco Ravacci, da 33ª Vara Cível, na última sexta-feira (4/10), e publicada nesta quarta-feira (9/10). O clube ainda pode recorrer.

Carlos Leite cobra valores referentes a várias negociações intermediadas por ele durante as gestões de Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves. As dívidas incluem:

  • Renovações de Cássio (janeiros de 2018, 2019 e 2022)
  • Renovações de Fagner (janeiros de 2018, 2019 e 2022)
  • Contratação e renovação de Camacho (janeiro de 2018 e 2020)
  • Contratação e renovação de Mateus Vital (janeiro de 2018 e 2020)
  • Contratação de Jonathas (fevereiro de 2018)
  • Contratação de Matheus Matias (julho de 2018)
  • Contratação e renovação de Gil (julho de 2019 e janeiro de 2020)
  • Contratação de Renato Augusto (julho de 2021)

Em 2023, o Corinthians renegociou a dívida com Leite, mas o acordo foi descumprido, levando o empresário a entrar com uma ação judicial.

Além dos R$ 33,4 milhões, Carlos Leite possui outros dois processos contra o clube, cobrando R$ 62,5 milhões e R$ 29 milhões. Para a última quantia, há uma determinação judicial para penhorar o valor.

Outro empresário, André Cury, também reclama valores do Corinthians. Além dos mais de R$ 30 milhões que já cobra, ele agora pede R$ 3,3 milhões referentes à comissão da transferência de Yuri Alberto. Cury, que intermediou a negociação do jogador do Zenit ao Corinthians, alega não ter recebido duas das três parcelas acordadas, totalizando R$ 2,7 milhões. Caso não receba, ele solicitará o bloqueio de contas do clube ou a penhora de sua receita.