O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, nomeado pelo presidente Lula, conta com dois assessores que já foram clientes do escritório de advocacia de sua ex-esposa e têm histórico de condenações administrativas. Júlio Vicente Lopes e Maurício Marcellini foram investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) na Operação Greenfield, uma fase da Lava Jato que apurou desvios em previdências de estatais.

Lopes, que atua na presidência em Brasília, responde a duas investigações administrativas. Já Marcellini, assessor especial do presidente, é alvo de seis ações do MPF por gestão fraudulenta e improbidade administrativa.

Os Correios informaram ao Estado de S. Paulo que ambos estão sem condenações transitadas em julgado e não detalharam suas atribuições. A estatal ainda afirmou que nenhum dos dois atua em previdência complementar, embora registros mostrem que Lopes tem orientado a direção sobre os fundos de pensão da empresa.