Manaus – O vereador e blogueiro Capitão Carpê assinou o Projeto de Lei (PL) nº 456 de 2024, que fornece a possibilidade de ex-vereadores e seus familiares aderirem ao plano de saúde e/ou odontológico da Câmara Municipal de Manaus (CMM), que tramita em regime de urgência.

Nas redes sociais, vários eleitores de Manaus criticaram o blogueiro, por ele sempre dizer que é favor dos direitos do povo e contra as regalias de parlamentares: “Hipocrisia é seu nome”, disse um internauta.

A proposta foi apresentada na terça-feira (12) pelo atual presidente da Câmara, vereador Caio André (União Brasil), que não conseguiu se reeleger para o cargo.

O PL também estipula que o pagamento será feito por meio de boletos. Atualmente, a Câmara cobre 50% do valor do plano, enquanto o outro 50% é pago pelos servidores que utilizam o benefício.

Ao justificar a proposta, o vereador Caio André explicou que o serviço foi solicitado por ex-vereadores que perderam o plano de saúde ao finalizar o mandato. Ele também destacou que essa situação se aplicará a ele a partir de 1º de fevereiro do próximo ano, quando deixará de ocupar uma vaga na próxima legislatura.

O projeto de lei foi apresentado pela atual Mesa Diretora da Câmara Municipal de Manaus, composta por Caio André (presidente), Yomara Lins (1ª vice-presidente), Everton Assis (2º vice-presidente), Lissandro Breval (3º vice-presidente) , João Carlos (secretário-geral), Glória Carrate (1ª secretária), Jaildo Oliveira (2º secretário), Ivo Neto (3º secretário), Rosilvado Cordovil (corregedor) e Capitão Carpê (ouvidor).

Ex-vereadores

Essa medida vem em um momento em que, 13 vereadores não conseguiram se reeleger e perderam seus mandatos, como Alonso Oliveira (Agir), Bessa (PSB), Caio André (União), Dr. (PSD), Glória Carratte (PSB), Isaac Tayah (MDB), Lissandro Breval (PP), Marcel Alexandre (PL), Marcio Tavares (Republicanos), Sassá da Construção Civil (PT), Wallace Oliveira (DC), e William Alemão (Cidadania).

O projeto não especifica se o benefício se estende apenas aos 13 vereadores ou aos demais de outras legislaturas. Agora, o projeto será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Se aprovado, seguirá para o plenário da Casa para a votação final.

Leia o documento: ACFrOgApgnMzGpdHwsPy-ND6lvp1g9jXEgS6KdkJL1G9G7fiNJArVS3Bc6Lqhw0VfI9FSCWb3wmth_gYx1c8wlT8slvFWDRDIlT9EoyES95-ZlTnMYoHf2Qy7buhs11_XuwVGoTdo-dtuQ5prYUW