
O Partido dos Trabalhadores (PT) ingressou com uma queixa-crime contra Jojo Todynho após declarações polêmicas feitas pela cantora. Durante uma entrevista ao podcast Brasil Paralelo, Jojo afirmou ter recebido uma oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar a candidatura de Lula à presidência, acusação prontamente negada pelo PT, que considerou as declarações ofensivas e sem fundamento.
Na queixa, o partido alega que as declarações da influencer violaram sua honra e contribuíram para incitar ódio e desprezo público pela legenda. Além disso, o PT destacou a responsabilidade da artista como figura pública, argumentando que as falas configuram crime de difamação agravado, já que ocorreram em ambiente virtual.
Jojo Todynho detalhou a suposta proposta
Durante a entrevista, Jojo descreveu como teria sido abordada para a suposta oferta: “Ligaram, marcaram um almoço, falaram que era um trabalho, e quando eu cheguei lá, era isso. Eu falei: ‘Desculpa gente, não vai rolar’”. Ela ainda sugeriu que outros artistas e influenciadores também teriam recebido pagamentos para apoiar campanhas políticas.
PT nega e reage com veemência
A assessoria do PT negou as acusações, chamando-as de inverídicas e prejudiciais à imagem do partido. Em nota enviada à coluna de Fábia Oliveira, o partido afirmou: “A campanha do presidente Lula nunca fez qualquer proposta remunerada para Jojo Todynho. A declaração é falsa e foi divulgada em um momento de intensa polarização política.”
Consequências legais
Além da esfera penal, na qual Jojo poderá responder por difamação, a influencer também pode enfrentar ações cíveis. A assessoria jurídica da cantora informou que ela ainda não foi oficialmente notificada sobre a ação.
A controvérsia reacendeu debates sobre a responsabilidade de figuras públicas em suas declarações e o impacto de informações disseminadas em plataformas de grande alcance.