
Manaus – Carlos Cavalcante de Lacerda, membro do Conselho Deliberativo da Sudam, participou hoje da 30ª Reunião do Condam – Conselho Deliberativo da Sudam, do qual é Conselheiro. Ele expressou sua gratidão ao Presidente da CNTI, José Reinaldo, ao Presidente da Federação, Almir Pereira, pela indicação, e ao Presidente do Sindnapi, Sr. Milton Cavalo.
Antes da reunião, Carlos Cavalcante teve a oportunidade de conversar separadamente com o Superintendente da Sudam, o ex-Deputado Federal e Senador Paulo Rocha, na sede em Belém-Pará. Durante o encontro, foram discutidas diversas iniciativas, incluindo a possibilidade de descentralizar as reuniões da Sudam para outros estados, iniciando pelo Amazonas. Paulo Rocha elogiou o trabalho do Superintendente da Suframa, Bosco Saraiva, que vem sendo reconhecido em Brasília pelo Governo Federal.
Um dos pontos centrais da discussão foi a conclusão da BR-319 e sua importância para o Polo Industrial de Manaus. Carlos Cavalcante reforçou que trabalhadores e empresários estão unidos nessa causa, através de entidades como FIEAM, AFICAM, CDL e CIEAM. O Superintendente se comprometeu a marcar a próxima reunião no Amazonas, ainda sem data definida, mas com a intenção de dialogar com Bosco Saraiva para viabilizá-la.
Durante toda a reunião, Paulo Rocha se mostrou atento às questões regionais e levantou uma reflexão importante: “Quem traz soluções para a Amazônia e para seu povo?” Carlos Cavalcante compartilha a visão de que o emprego é a maior ferramenta de defesa da floresta. Ele destacou que, durante o governo Lula, o número de empregos diretos no Amazonas cresceu de 80 mil para 130 mil, atingindo um total de 550 mil empregos diretos e indiretos no Polo Industrial de Manaus.
Os vice-governadores do Amapá e Roraima também estiveram presentes e manifestaram preocupação com a finalização da BR-319. Outro tema de grande relevância foi o desenvolvimento turístico da região Norte, fortemente impactado pelos altos custos das passagens aéreas. Comparativamente, uma passagem Manaus-Belém pode custar R$ 5.000,00, enquanto um voo Manaus-Miami é encontrado por R$ 2.800,00. Essa discrepância precisa ser debatida dentro da Sudam.
Por fim, foi discutida a atuação do Banco da Amazônia (Basa) e a necessidade de transformá-lo em um banco de desenvolvimento nos moldes do Banco do Nordeste. O trabalho do Basa é essencial, mas precisa ser mais acessível e ágil. Houve avanços, como a redução do prazo de análise de projetos de 120 para 90 dias, mas ainda há espaço para melhorias.
Carlos Cavalcante segue atento e trabalhando para fortalecer o desenvolvimento da região Amazônica, garantindo que trabalhadores e empresários possam crescer juntos em um ambiente econômico mais justo e sustentável.