
A prévia da inflação de abril foi de 0,43%, impulsionada pelos aumentos nos preços de alimentos e saúde.
O principal responsável pela alta foi o tomate, que registrou um aumento de 32,67%, contribuindo com 0,08 ponto percentual para a inflação do mês.
No acumulado do ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) soma uma alta de 2,43%. Nos últimos 12 meses, a inflação ficou em 5,49%, superando os 5,26% do período anterior.
Principais itens que impactaram a inflação de abril:
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Tomate: +32,67% (0,08 p.p.)
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Café moído: +6,73% (0,04 p.p.)
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Perfume: +2,49% (0,03 p.p.)
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Plano de saúde: +0,57% (0,02 p.p.)
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Lanche: +1,23% (0,02 p.p.)
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Refeição: +0,50% (0,02 p.p.)
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Leite longa vida: +2,44% (0,02 p.p.)
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Conserto de automóvel: +1,02% (0,02 p.p.)
Entre os nove grupos de produtos e serviços analisados, apenas Transportes (-0,44%) apresentou variação negativa, devido à queda nos preços das passagens aéreas (-14,38%) e combustíveis (-0,38%), com destaque para o etanol (-0,95%), gás veicular (-0,71%), óleo diesel (-0,64%) e gasolina (-0,29%).
Maiores altas acumuladas em 12 meses até abril:
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Café moído: +79,63%
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Tangerina: +39,13%
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Joia: +32,54%
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Acém: +26,39%
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Cigarro: +24,43%
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Óleo de soja: +23,89%
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Lagarto comum: +23,40%
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Patinho: +23,39%
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Abacate: +23,34%
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Laranja-lima: +23,06%
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Contrafilé: +23,00%
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Alcatra: +22,71%
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Pá: +22,14%
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Costela: +22,05%
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Filé-mignon: +21,71%
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Chã de dentro: +21,45%
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Músculo: +20,41%
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Carne de porco: +20,32%
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Capa de filé: +19,95%
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Chocolate em barra e bombom: +19,67%
Embora o índice esteja dentro das expectativas, a inflação continua acima do teto da meta do Banco Central, que busca um IPCA de 3% para 2025, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
A previsão do mercado para o IPCA de 2025 é de uma alta de 5,57%, conforme o último boletim Focus do Banco Central. Para 2026, a projeção é de 4,50%.





