
O total de impostos arrecadados pelo governo federal está próximo de R$ 2 trilhões, segundo dados do Impostômetro, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), atualizados até a última sexta-feira (20).
Para calcular esse valor, a associação considera uma série de tributos federais, entre eles:
-
Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide);
-
Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
-
Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF);
-
Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL);
-
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS);
-
Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf);
-
Imposto de Exportação (IE);
-
Imposto de Importação (II);
-
Imposto sobre Operações Financeiras (IOF);
-
Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
-
Imposto de Renda (IR);
-
Imposto Territorial Rural (ITR);
-
Programa de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep);
-
Contribuições para a Previdência;
-
Taxas diversas e outros tributos.
Em 2024, para pagar todos os impostos federais, o brasileiro precisou trabalhar, em média, 150 dias — mais de 40% do ano. São Paulo lidera a arrecadação, respondendo por 37,3% do total, seguido pelo Rio de Janeiro (13,7%) e Minas Gerais (7%).
O montante arrecadado poderia pagar dez salários mínimos mensais durante 16,5 milhões de anos, gerar uma renda mensal de R$ 10,8 bilhões ou comprar cerca de 26,6 milhões de unidades do veículo Jeep Renegade 1.8.
A base de dados do Impostômetro é compilada a partir de fontes oficiais, como Receita Federal, Secretaria do Tesouro Nacional, Caixa Econômica Federal, Tribunal de Contas da União e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).