O Flamengo pode abrir negociações para vender Pedro na próxima janela de transferências. Após retornar de uma grave lesão, o atacante perdeu espaço no time titular, e o diretor de futebol José Boto indicou a intenção do clube de buscar um novo centroavante no mercado.
Atualmente, a situação não agrada ninguém: Pedro quer retomar a titularidade, enquanto Filipe Luís considera que o estilo do centroavante não se encaixa no esquema mais móvel que pretende implementar.
Segundo informações do UOL, o Flamengo aguarda uma oferta vantajosa para negociar Pedro. A CNN confirmou que ainda não há propostas oficiais e que o mercado enxerga a situação do jogador como incerta, principalmente por causa da lesão no ligamento do joelho sofrida em setembro de 2024.
Apesar da especulação, o Flamengo divulgou nota oficial afirmando que “não tem interesse em negociar Pedro” no momento.
Contexto da situação de Pedro no Flamengo
Filipe Luís assumiu o comando do time profissional sem ter Pedro disponível, já que o atacante sofreu a ruptura do ligamento cruzado anterior em setembro, último mês do comando de Tite no clube.
Após mais de seis meses de recuperação, Pedro voltou aos gramados no início de abril, estreando com dois gols na vitória por 4 a 0 sobre o Corinthians, no Maracanã.
Porém, depois desse retorno promissor, suas oportunidades foram limitadas. Pedro ficou no banco em partidas decisivas da Libertadores e do Brasileirão, jogando apenas na Copa do Mundo de Clubes contra Espérance e Los Angeles.
Na semifinal contra o Chelsea, entrou por poucos minutos e viu o jovem Wallace Yan, da mesma posição, marcar gols. Contra o Bayern, nem foi utilizado. A sequência de poucas chances tem causado insatisfação no atacante.
Em meio a esse cenário, José Boto revelou a vontade de contratar um novo centroavante. Em entrevista à Gazzetta dello Sport, da Itália, o diretor citou Dusan Vlahovic, da Juventus, como principal alvo.
“Para o que precisamos, eu pensaria em Vlahovic. Nosso problema não é dinheiro, mas convencer jogadores desse calibre a virem para o Brasil. No futebol, nunca se deve dizer nunca”, afirmou Boto.
