
Brasil – Nesta quarta-feira (27), o governo da Venezuela anunciou duas operações de segurança e defesa em meio aos ataques dos Estados Unidos ao país.
Foram detidas diversas pessoas entre 25 e 26 de outubro, em Caracas, sob suspeita de criar uma “operação de falsa bandeira”. Segundo a inteligência venezuelana, a ideia seria criar um ataque às forças norte-americanas durante um exercício militar que ocorre em Trinidad e Tobago, país vizinho, nesta semana.
Também no dia de hoje, as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) derrubaram um avião que entrou no espaço aéreo venezuelano sem autorização e com o transponder desligado. A aeronave vinha do espaço aéreo colombiano.
Domingo Hernández Lárez, comandante estratégico da FANB, afirmou que “a Venezuela é uma terra de paz. Não permitiremos a violação da nossa soberania. Não somos uma plataforma para o tráfico transnacional de drogas. Não produzimos nem consumimos narcóticos”.
Também foram destacados caças F-16 para realizar monitoramento das fronteiras da Venezuela. Na semana passada, o governo Trump autorizou formalmente a CIA a conduzir operações violentas em solo venezuelano, com o objetivo de mudança de regime em Caracas.
O governo de Nicolás Maduro segue intensificando a mobilização de milícias populares, em especial por meio das comunas. Segundo dados do governo venezuelano, existem 5 milhões de milicianos na reserva do país e o número de comunas deve passar de 4 mil para 6 mil em 2026.
Para a próxima quarta-feira (28), há a expectativa de que milhares de militantes do Partido Socialista Unificado da Venezuela (PSUV) e de setores políticos ligados ao chavismo saiam às ruas do país contra a possível intervenção estadunidense.







