Após a divulgação do Ranking de empresas com reclamações no Procon em 2020, que revelou a fornecedora de energia do estado, a Amazonas Energia, que foi a líder de reclamações do último ano, tem buscado mudanças para abandonar a incomoda lista.

Em nota emitida, a empresa – que foi privatizada, afirmou que tem buscado prestar um serviço de excelência aos 1.043.537amazonenses que são beneficiados pela fornecedora. Para eles, por serem a concessão de maior grau de dificuldade no país, por conta de fatores locais é o maior dificultador no êxito da empresa.

A fornecedora, que não recebe investimentos do Governo Federal desde 2015, se viu impossibilitada de realizar investimentos até a privatização, com uma reestruturação ainda em andamento. A Amazonas Energia revela que investimentos tecnológicos de grande porte são aguardados, além da capacitação de seus funcionários, buscando prestar um serviço de qualidade aos seus contratantes.

A empresa afirma que grande parte dos problemas veio como herança de gestões anteriores. Eles afirmam que serão criados nove distritos em Manaus, buscando uma maior flexibilidade e agilidade às equipes para equacionar os problemas técnicos da empresa, buscado reduzir o tempo de interrupção não programada do sistema.

A fornecedora afirma que busca um contato maior com a população, fornecendo dos seus canais de atendimento, tais como Call Center, Ouvidoria, aplicativo e lojas físicas. Na nota, também afirmam que passaram por constantes adequações, investimentos e qualificações, mesmo em meio ao ambiente precário de sua própria recuperação econômica e do cenário atual frente à pandemia.

Por fim, a Amazonas energia afirma que procura atender e resolver todas as pendências com os clientes, seja para esclarecer procedimentos, seja para adequar seus procedimentos internos, além de estar abertas a sugestões de seus clientes.

Abaixo, confira a nota da empresa na integra:

Após conclusão da privatização, o controlador que assumiu a Amazonas Energia não tem medidos esforços para prestar um serviço de excelência, garantindo a qualidade, confiabilidade e continuidade dos serviços para todo o Estado do Amazonas aos 1.043.537 consumidores.

O desafio para levar energia elétrica e dignidade à população amazonense é muito grande, por ser a concessão com o maior grau de dificuldade do país no quesito de distribuição energética em função das particularidades geográficas da região, não obstante, o novo controlador enfrenta a transição para uma nova cultura organizacional.

Para toda essa mudança e enfrentamento dos desafios é preciso tempo, tempo para mudar a cultura organizacional de uma empresa, tempo para reestruturar uma empresa que perdeu a concessão dos serviços e passou a ser prestadora temporária desde 07/2015, quando deixou de receber qualquer investimento do Governo Federal, permanecendo nesse período impossibilitada de realizar qualquer investimento administrativo, operacional e tecnológico, sem recursos à ponto de não ter como comprar um poste sequer caso ocorresse um abalroamento até a devida privatização.

É preciso de muita coragem frente à missão herdada pelo atual controlador, pois para toda essa estrutura operacional funcionar é necessário investimento massivo em tecnologia, capacitação de mão-de-obra entre outros, ainda assim, o controlador não tem medido esforços para prestar um serviço de qualidade.

Fonte: D24am