O Twitter removeu na segunda-feira (10) ao menos 11 postagens do pastor Silas Malafaia. As postagens tinham teor negacionista, traziam dados falsos sobre a vacinação e chamava a imunização infantil de “infanticídio”.
A mensagem foi alvo de protestos de internautas que levantaram a hashtag #DerrubaMalafaia e pediram a remoção imediata da publicação. A informação do pastor já foi amplamente desmentida por especialistas. Mais recentemente, a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), em nota, reforçou que mais de 300 crianças já morreram por Covid-19 no Brasil e que o número de infectados aumenta diariamente.
Malafaia é aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL), que frequentemente critica as vacinas, e que também na segunda-feira (10), voltou a atacar a vacinação de crianças contra a covid-19.
Pelas regras do Twitter, a conta deveria ter sido removida após cinco violações, o que não ocorreu. Internautas que consideraram a punição branda seguem usando a hashtag para cobrar que a política mais rigorosa da rede seja cumprida.
🚨 ATENÇÃO 🚨
O @TwitterBrasil REMOVEU OS ÚLTIMOS 11 tweets do pastor Silas Malafaia, mas pela sua própria política o @TwitterSeguroBR diz que 5 ou mais transgressões significa a suspensão permanente.
A pergunta que fica é: o que falta?
CONTINUA A PRESSÃO#DerrubaMalafaia pic.twitter.com/QC1gcGU3yt
— Desmentindo Bolsonaro (@desmentindobozo) January 11, 2022
https://twitter.com/BrittoJeff/status/1480912459594702851?s=20