Brasil – Eduardo Alves, 31 anos, o personal trainer que agrediu um morador em situação de rua após supostamente flagrá-lo com a esposa, entrou com uma ação judicial contra o Facebook — que é dono do Instagram e do WhatsApp. Segundo Cláudia Pignata, uma das advogadas que atua no caso, o casal envolvido pede a retirada de perfis falsos do ar para combater a desinformação.

O pedido foi protocolado na última sexta-feira (18/3), na Vara Cível de Planaltina, cidade em que as agressões ocorreram.

“À priori nosso pedido é para que sejam derrubados os perfis fakes. Inclusive, neste fim de semana, saiu uma notícia sobre um perfil em nome do Eduardo e que pedia uma vaquinha online, mas não é de verdade”, disse a advogada em entrevista.

Ela ainda destacou que todos os perfis em nome de Sandra Mara, a mulher de Eduardo, são falsos. Como o processo contém detalhes do estado de saúde da mulher, ele segue em sigilo. Sandra segue reclusa e longe da repercussão do caso.

Na semana passada, a história do casal com o sem-teto se tornou um dos assuntos mais comentados do Brasil no Twitter. No Instagram, centenas de perfis falsos com os nomes dos envolvidos foram criados, a maioria tratando a delicada situação em tom jocoso.

A prática de criar perfil contendo informações pessoais de terceiros sem autorização pode ser considerada crime de falsidade ideológica, de acordo com o artigo 309 do Código Penal Brasileiro (CBP). A pena é de prisão por até 1 ano.

Relembre o caso

Na madrugada de quinta-feira (10/3), o personal trainer procurava a esposa pelas ruas de Planaltina. Segundo o homem, a esposa havia saído horas antes para ajudar pessoas em situação de rua, em uma ação da igreja evangélica que frequentava.

Fonte: Metrópoles