BRASIL – O corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luis Felipe Salomão, abriu uma investigação para apurar se o juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, Marcelo Bretas, incorreu em “faltas disciplinares” em sua atuação como o magistrado responsável pela ações da Operação Lava-Jato no Rio de Janeiro.

De acordo com a coluna do jornalista Lauro Jardim, de O Globo, “a medida foi tomada a partir de informações da delação premiada do advogado José Antônio Fichtner, que foram compartilhadas em setembro com o CNJ por Gilmar Mendes. E também tendo como base uma correição realizada no mês passado pelo CNJ”.

Em seu depoimento à Justiça, Fichtner narra “indício de práticas de exploração de prestígio e/ou corrupção passiva” com Bretas e cita casos em que advogado Nythalmar Filho teria feito uso de “tráfico de influência e acesso privilegiado” aos autos de vários processos que estavam sob os cuidados do magistrado.

“Salomão também determinou que Bretas seja intimado a depor até o fim deste ano”, finaliza a reportagem.