FABIO POZZEBOM/ABR

Mundo – No domingo 23, a ditadura da Venezuela prendeu 33 pessoas LGBT numa sauna gay. Ativistas disseram que as prisões ocorreram “sem o mandado de busca” e “sem o devido processo legal”.

As prisões ocorreram em Valência, na capital do Estado de Carabobo, no centro-norte da Venezuela. A cidade é a terceira maior do país e é conhecida por ter histórico de possuir uma importante quantidade de zonas industriais.

As acusações que os homens presos em sauna gay enfrentam na Venezuela

Os homens gays foram acusados de “ultraje ao pudor”, “aglomeração” e “poluição sonora”. Mas os ativistas LGBT afirmam que estavam em um local privado, o que invalidaria a acusação de ultraje ao pudor.

A ONG Observatorio de Violencias LGBTIQ+ informou que 30 homens foram liberados, mas ainda terão de se apresentar à Justiça da Venezuela.

O dono da sauna gay e dois massagistas ainda estão presos e precisam apresentar fiadores para poder deixar a prisão.

Fonte: Revista Oeste