BRASIL – Dez deputados e três senadores respondem a ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que têm como principal investigado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os processos estão em diferentes fases de andamento e podem levar, no extremo, à inelegibilidade dos envolvidos e à perda de mandato caso as ações sejam julgadas procedentes.

São três ações na Corte que apuram supostas irregularidades cometidas durante o processo eleitoral de 2022 e que incluem congressistas como investigados ao lado de Bolsonaro.

Os processos tratam de desinformação e da celebração do bicentenário da Independência, em Brasília. Doze dos alvos são do PL e um, do Republicanos. São eles: Deputados federais: Bia Kicis (PL-DF), Carla Zambelli (PL-SP), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gustavo Gayer (PL-GO), Nikolas Ferreira (PL-MG), Alexandre Ramagem (PL-RJ), Caroline De Toni (PL-SC), Luiz Philippe De Orleans e Braganca (PL-SP), Mario Frias (PL-SP) e Ricardo Salles (PL-SP).

Os congressistas refutaram as acusações, procuraram se desvincular dos fatos narrados e disseram que os processos tratam de perseguição política.

Uma eventual condenação pela Corte nesses casos não alteraria a situação de Bolsonaro. O ex-presidente já foi considerado inelegível por oito anos pelo TSE em um processo movido pelo PDT.

O quadro se altera caso haja condenação nas ações que envolvem os parlamentares. Eles poderiam perder o atual mandato e ficar de fora das eleições até 2030, caso o TSE entenda que houve participação nas irregularidades e benefício para suas campanhas.

Via: CNN