Brasil – O Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria nesta quinta-feira (21), para derrubar ação movida ainda na época do impeachment por partidos de direita e extrema-direita contra decisão do Senado que não retirou os direitos políticos da ex-presidenta Dilma Rousseff.

O placar até o momento está em 6 a 0. Todos os ministros devem votar até as 23h59 desta sexta-feira (22). Além de Rosa Weber, presidente da corte e relatora da ação, votaram em favor de Dilma os ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Edson Fachin, Dias Toffoli e Cristiano Zanin.

Rosa Weber afirmou em relatório das interpelações, julgadas em bloco, que não caberia ao STF alterar o formato de votação do impeachment da ex-presidente, já que o processo possui caráter político, não devendo haver interferência na decisão do Senado.

Ela também afirmou que o conjunto de pedidos, protocolados em 2016, não possuem os requisitos processuais mínimos.

As ações foram movidas por vários partidos e políticos, entre eles o senador Magno Malta (PL-ES), o ex-senador Álvaro Dias (Pode-PR), o deputado José Medeiros (PL-MT) e pelos partidos Rede, PSDB, PPS (agora Cidadania), MDB, PSL e Democratas (que hoje foram, juntos, o União Brasil).

Relatora das ações, a ministra e hoje presidente da Corte, Rosa Weber, negou, em setembro daquele ano, os pedidos para uma decisão liminar (provisória) que deixassem Dilma inelegível e impedida de ocupar cargo ou função pública.

No formato, os ministros apenas depositam seus votos no sistema virtual, sem precisar fazer a defesa oral no plenário da Corte.

Via: Revista Fórum