
A investigação sobre a morte suspeita de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Boi Garantido, continua revelando detalhes perturbadores. Ademar, irmão de Djidja, que está preso desde o mês passado, apresentou cetamina à família após conhecer a droga em Londres durante tratamento contra dependência química.
O delegado Cícero Túlio relatou que Ademar começou a usar a droga com a família após ser apresentado a ela por um casal em Manaus. Eles experimentaram diferentes formas de uso, optando pela aplicação subcutânea. Além de usar a droga, a mãe de Djidja, Cleusimar, organizava cultos religiosos distorcendo a doutrina do livro “Cartas de Cristo”, e envolvendo funcionários do salão de beleza de Djidja.
A polícia encontrou evidências do uso da cetamina em rituais realizados nos salões de beleza e na residência da família. Nas redes sociais, Ademar se apresentava como um “guru” capaz de ajudar as pessoas a “sair da Matrix”, mas seu perfil está fechado.
Vídeos das últimas horas de Djidja, filmados pelo ex-namorado Bruno Lima, que também está preso, mostram ela usando a droga. Bruno tentou ajudá-la, mas Djidja foi encontrada morta no dia seguinte. Testemunhos de familiares indicam que a seita usava drogas em rituais, levando à morte da avó de Djidja. Familiares tentaram resgatá-la da situação, mas ela se recusou a sair.
A polícia descobriu que a família pretendia abrir uma clínica veterinária para facilitar a compra de cetamina. A investigação ainda está em andamento, e a família busca justiça e respostas sobre a trágica morte de Djidja.