A influenciadora Eduarda Souza, de 25 anos, se manifestou nesta quinta-feira (24) sobre a recente operação da Polícia Civil, que apreendeu cerca de R$ 800 mil em bens de sua casa, em Belo Horizonte. A ação, realizada na última terça-feira (22), investiga a influenciadora por suspeita de envolvimento em jogos de azar, promoção ilegal de rifas e lavagem de dinheiro. Em suas redes sociais, onde acumula mais de 200 mil seguidores, Eduarda afirmou estar tranquila quanto à investigação.
Em uma série de stories, ela comentou sobre a apreensão de itens de luxo, como um carro de alta performance, um jet ski e diversas joias. “O que aconteceu comigo é algo a que todos nós influenciadores estamos sujeitos, principalmente quem tem visibilidade pública”, declarou.
Eduarda, que está grávida, descreveu a situação como “um momento muito chato” e falou sobre a gravidez de risco, relatando que enfrentou cinco sintomas de aborto no primeiro trimestre. “Estou cuidando da minha saúde e do meu bebê”, acrescentou.
A influenciadora também lembrou que a investigação corre sob sigilo e informou que celulares, supostamente relacionados a rifas promovidas em suas redes, foram apreendidos. “Peço compreensão, pois minha assessoria jurídica está cuidando de tudo. Quando houver novidades, informarei vocês”, disse.
Relembre o Caso
Na terça-feira (22), a Polícia Civil de Minas Gerais apreendeu cerca de R$ 800 mil em bens na casa de Eduarda como parte de uma investigação sobre crimes de exploração de jogos de azar, rifas ilegais, lavagem de dinheiro e estelionato. Entre os itens apreendidos estavam um Porsche customizado, um jet ski, joias, celulares, notebooks e roupas de grife.
Segundo o delegado Arthur Benicio, que lidera a investigação, a influenciadora movimentou aproximadamente R$ 2,5 milhões entre julho e dezembro de 2023, embora declarasse apenas R$ 4 mil de renda mensal. A vida de luxo exibida nas redes, incluindo viagens internacionais, como uma recente para Dubai, chamou a atenção das autoridades. Eduarda é suspeita de promover rifas ilegais e divulgar plataformas de jogos de azar, além de receber dinheiro de empresas internacionais ligadas a essas atividades.
