Na última terça-feira (3), o Prêmio Multishow, organizado pelo Grupo Globo, reuniu estrelas como Anitta, Ludmilla e Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. O funkeiro, que ganhou notoriedade nas redes sociais por constantes apologias ao crime, voltou a gerar controvérsia ao falar sobre seu pai, o traficante Marcinho VP.

Marcinho VP, líder da facção criminosa Comando Vermelho, cumpre 36 anos de prisão pelo assassinato e esquartejamento de traficantes rivais. Durante a premiação, onde concorreu na categoria “Funk do Ano”, Oruam exaltou o pai: “Sempre vou falar do meu pai, porque, para eu estar aqui onde estou, ‘mano’, ele quem me ajudou. Ele quem me incentivou pra estar aqui”, declarou ao jornalista Léo Dias.

O funkeiro, que tem o rosto do pai tatuado no peito, também homenageia outro traficante famoso, Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, responsável pela morte do jornalista Tim Lopes. Chamado de “tio” por Oruam, Elias Maluco foi condenado pelo crime enquanto Tim Lopes trabalhava na Globo, organizadora do evento que celebrou o funkeiro.

A presença e as declarações de Oruam no evento reacenderam debates sobre a influência de figuras polêmicas na cultura e no entretenimento.