
Em mais uma polêmica envolvendo sua gestão, o prefeito David Almeida é alvo de questionamentos sobre a falta de transparência em contratos milionários da Prefeitura de Manaus com a funerária Amazon Crematório, que somam quase R$ 50 milhões.
Os contratos — um de R$ 34,4 milhões para cremação humana e outro de R$ 15,5 milhões para cremação de animais — foram firmados pela Semulsp (Secretaria Municipal de Limpeza Pública) e já estão vencidos há meses, sem que haja qualquer aditivo publicado no Portal da Transparência. Mesmo assim, a empresa continua executando os serviços normalmente, o que levanta suspeitas de irregularidades e descumprimento da legislação pública.
A gestão David Almeida também é criticada pelo alto valor dos contratos, que, segundo o vereador Amauri Gomes, seriam incompatíveis com a demanda real de cremações na cidade. Para justificar os R$ 34 milhões destinados ao serviço humano, a prefeitura teria de cremar ao menos 15 corpos por dia, número considerado irreal para a capital amazonense.
Outro ponto que chama atenção é que a Amazon Crematório venceu as duas licitações com valores superiores aos concorrentes, contrariando o princípio de concorrência pelo menor preço.
As denúncias já devem chegar ao Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM), que pode investigar os contratos e a atuação da Semulsp, comandada por Sabá Reis, braço direito do prefeito. O caso reforça as críticas recorrentes à falta de transparência e à má gestão de recursos públicos na administração de David Almeida.
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